terça-feira, 30 de abril de 2013

Michael e Lisa em uma loja de CD's



10 de Abril de 1995, Michael e Lisa são vistos em uma loja de CDs em Sherman Oaks, Califórnia


Fã fala como foi conhecer Michael e Lisa:


Por: Stewart Kayle


“Em meados dos anos 90, minha namorada e eu estávamos na loja de música antiga Tower Music de Ventura Blvd perto da Av Cedros , em Sherman Oaks, Califórnia. Sherman Oaks é uma comunidade adjacente a Encino, Califórnia, onde fica a casa dos pais de Michael.


Dando um passeio pela loja, notei que havia um jovem vestindo um uniforme vermelho (achei que era como uma roupa de líder de uma banda), uma máscara combinando com a camisa vermelha, meias brancas e sapatos. Estava apenas olhando os CDs em um corredor de loja e segurando alguns CDs. Vi que tinha a aparência completamente como a de Michael Jackson. A princípio não pensei que fosse realmente Michael Jackson, porque não vi nenhum guarda-costas ou hordas de fãs ao redor. Na TV, víamos Michael sair sempre com uma grande segurança ao seu redor. Mas o homem de uniforme vermelho e máscara vermelha estava ali no corredor à procura de CDs como qualquer outro e só, desprotegido, vulnerável e totalmente acessível. Eu me perguntei se era um imitador de Michael Jackson.


Olhei para a minha namorada na loja e disse que o cara parecia Michael Jackson. Ela disse que também havia percebido e estava me procurando para dizer o mesmo. Só então, a minha namorada e eu vimos que o homem era definitivamente o lendário Michael Jackson e estava na loja com sua esposa Lisa Marie Presley. Tendo vivido em Los Angeles quase todas as nossas vidas, nós já vimos e falamos com muitas celebridades e estrelas de TV e cinema. 


Mas quando nós percebemos que estávamos na presença do superstar internacional, a lenda, o gênio musical de Michael Jackson,ficamos realmente chocados e sabíamos que estávamos vivendo um dos momentos mais especiais de nossas vidas.


Michael então foi para a caixa onde os funcionários da Tower disseram que ele tinha uma chamada. Minha namorada ouviu Michael conversando com sua irmã La Toya Jackson. Peguei um livro de Michael Jackson da loja, me aproximei dele e perguntei se ele poderia autografar. 
Nunca me esqueço como ele foi simpático, educado, gentil, caloroso e doce conosco, quando nos acenou com um gesto para que nos achegássemos e gentilmente assinou o livro. 


Lisa Marie, sua esposa , disse para minha namorada que a equipe de segurança de ambos ficariam furiosos se eles soubessem que tinham saído sem guarda-costas para protegê-los naquele momento. Lisa Marie, também era famosa e, também foi muito cordial e amigável para conosco.


Depois Michael e Lisa Marie saíram pela porta dos fundos do edifício. Subiram em um SUV preto GMC Suburban estacionado na rua de trás entre a Ventura Boulevard e a St. Dickens e Lisa Marie dirigia o carro.


O gerente da loja disse-nos que Michael costumava chamar a loja para organizar visitas e pedia para ser fechada por volta da meia noite para que pudessem fazer compras privadas e escolher muitos CDs para inspirá-lo ao compor.
Lisa Marie levou o GMC Suburban Ventura Blvd para baixo com Michael, quando um agente do Departamento de Polícia de Los Angeles os deteve. Depois de falar com eles, deixou-os ir sem penalidade. Experiência Incrível.


Minha namorada e eu tivemos a oportunidade de compartilhar um momento breve, mas incrível na vida com o lendário Michael Jackson. Eu vou sempre lembrar e nos gloriamos da experiência surreal e maravilhosa que poderíamos caminhar livremente com Michael Jackson e Lisa Marie, quando não tinham absolutamente nenhum guarda-costas e foram totalmente acessíveis, falamos com eles normalmente e temos uma lembrança autografada.


Após a morte triste e prematura deste grande compositor e artista que tinha tantos problemas, eu quis compartilhar com os fãs de Michael minha experiência pessoal e surpreendente por ter conhecido e conversado com o único Michael Jackson."


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Seth Riggs fala sobre suas lembranças de Michael Jackson.



Seth Riggs, preparador vocal de Michael durante muitos anos, ao ser perguntado sobre quais são as suas lembranças favoritas do Rei do Pop:
"Há assim… Todas elas estão relacionadas com a sua bondade. Ele tinha um grande coração. Ele ajudou pessoas que tiveram graves problemas, em diversos lugares e com poucas opções.
Ele ia até elas, doava seu seu dinheiro para comprar coisas que as pessoas não tinham e precisavam.

Foi assim quando ele conheceu o Ryan White, o menino que se contaminou em uma transfusão de sangue…

Michael foi ao funeral de um menino que se afogou depois de ser jogado no rio pela mãe. O pai os havia os abandonado e não havia o suficiente para se alimentarem, ela o jogou o bebê de uma ponte com o seu irmão mais velho, depois ela saltou também dentro do rio. Eles conseguiram salvar a mãe e o outro filho mais velho mas o bebê se afogou.

Mais uma vez, Michael leu algo sobre isso e foi imediatamente para Long Beach. Todos aguardavam o início do funeral. Entretanto, o pai nunca havia visto todos os danos que ele tinha causado. Mas nada mudou o fato porque o bebê estava morto…
Em suma, alguém perguntou por que estavam retardando o início do funeral, e outra pessoa disse que “a pessoa que pagou a cerimônia ainda não tinha chegado” Com isso, uma limusine chegou, e quem era? Michael.

Ele estava constantemente no foco de pessoas que queriam extorquir dinheiro dele. Ele foi acusado de acariciar uma criança, mas foi absolvido no julgamento.
Mais tarde, o garoto admitiu que foi seu pai, que planejou tudo, e nada era verdade. Pouco tempo depois, o suicídio do pai aconteceu.
Claramente, há uma abundância de aspectos na vida de Michael, que as pessoas não entendem. Mas ele não faria mal a uma criança em qualquer circunstância."

sábado, 27 de abril de 2013

Kenny Ortega fala sobre Michael Jackson







Declarações de Kenny Ortega:

Uma das maiores lembranças que tenho do Michael foi quando fomos para o sul da Europa, algo que eu vou lembrar pra sempre em relação ao que eu aprendi com o Michael foi o quão seus motivos para fazer as coisas. Eles eram puros. Nós íamos lançar This is it e durante todos os meses de preparação ele nunca falou sobre vender discos. Ele queria fazer This is it por que sesentia suficientemente novo ainda e ele queria mostrar o show para seus filhos, que agora tinham idade suficiente para apreciar o que ele amou a vida inteira, ele queria fazer aquilo pelos fãs, por eles o terem apoiado e não desistido dele. E o mais importante, ele disse - "Kenny, eu escrevi essas músicas a mais de uma década "Earth Song, We are the world, Heal the world" e olha o planeta, olha a encrenca em que nos metemos, olha as condições humanas. Se não fizermos algo para ajudar esse planeta em 4 ou 6 anos vamos ter causado danos irreversíveis, e não haverá como salvarmos este lugar para gerações futuras." Era assim que ele falava... "Agora vamos fazer um show, vamos entrerter as pessoas mas vamos deixá-los com algo importante no final"





Mais declarações de Kenny Ortega

- Eu fui para o leste europeu com o Michael, e quando descemos do avião ele perguntou: "- Quer ir para o hotel ou quer ir para o orfanato comigo?" ... em vez de ir para o hotel ele foi para o orfanato. Lembro dele ainda andando pelo orfanato. Ele estava muito calmo. Havia promotores lá, e ele estava dando uma volta. As condições eram bem sinistras. Eu o vi sussurrando coisas para um e para outro. Ele andava pelo local, interagia com as crianças. Mais tarde eu descobri o que ele tinha sussurrado, e foi: "Esse orfanato será transformado. Haverá camas novas, lençóis limpos e mais gente tomando conta dessas crianças até amanhã se não eu não vou subir no palco."
Eu o vi entrar em um orfanato na Romênia e transformar as condições do lugar em 24 horas.
Isso é outra coisa que vou me lembrar dele.
Esse cara tinha o maior coração do mundo, ele realmente se importava em melhorar as condições humanas. Especialmente para as crianças. Fazia parte da sua missão.
Durante as turnês, ele sempre queria saber o que podia fazer em cada lugar para deixá-lo melhor após sua passagem.
Sabe? Não podemos dizer isso de muitas pessoas.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Michael Jackson Fala Sobre o Povo Brasileiro


- Michael Jackson Fala Sobre o Povo Brasileiro !
Making HIStory
(extraído do livro de Adrian Grant)

Adrian:
Você viajou para vários países em todo o mundo. Você pode me falar sobre a sua admiração pelo Brasil, e sua experiência que você teve ao filmar o vídeo "They Don't Care About Us" lá?

Michael:
Eu amo o povo brasileiro, eu sinto por eles do mesmo jeito que eu sinto por indianos e africanos. Há muita pobreza no Brasil, e eu lembro da primeira vez que eu fui lá, eu senti como se meu coração partisse. Aliás tem um pedaço do meu coração emdiferentes países pelo mundo pelos quais eu passo...e eu tenho muito amor por aquele povo. Você já esteve no Brasil?

Adrian:
Não, nunca, mas espero ir um dia, especialmente para o carnaval!

Michael:
É maravilhoso, as pessoas são tão doces, e eles ficaram tão felizes em me ver. Sabe, eles estavam tomados por uma euforia, e eu estava feliz por estar lá por eles. Eu queria poder fazer mais - me sinto mal por não fazer o suficiente, realmente me sinto.


SOBRE SER ELE MESMO E SENTIR A DOR DOS OUTROS:

Adrian:
Você não acha difícil se relacionar com com as "necessidades", com a dor, o
sofrimento, quando você aparentemente tem tudo o que você deseja?

Michael:
Não, de jeito nenhum. Viajando pelo mundo, eu me sinto tocado e comovido por tudo o que acontece, especialmente com as crianças. Me deixa emocionalmente doente, e eu sinto muita dor quando vejo esse tipo de coisa. Não posso fingir como se não visse. Me afeta muito. Por alguma razão há uma certa parte em todo show que eu faço em que eu me sinto muito mal e nesse momento eu tenho um pensamento - acho que do sofrimento das crianças e ele me pega toda hora. Não sei porque naquele lugar, é durante "I'll Be There"...os pensamentos vêm e eu tenho que me esforçar para me conter.

Adrian:
Como você gostaria que a História portasse Michael Jackson?

Michael:
Acho que como uma pessoa a quem foi dado a habilidade e talento para fazer o que eu faço, levar a consciência da paz e do amor e o sofrimento das crianças para um nível universal. Tenho criado por música, dança e filme - acho que é essa minha missão, e sou feliz por ter sido escolhido.

/ IMPERDÍVEL, LEIAM :
- Michael Jackson Fala Sobre o Povo Brasileiro !

Making HIStory
(extraído do livro de Adrian Grant)

Adrian:
Você viajou para vários países em todo o mundo. Você pode me falar sobre a sua admiração pelo Brasil, e sua experiência que você teve ao filmar o vídeo "They Don't Care About Us" lá?

Michael:
Eu amo o povo brasileiro, eu sinto por eles do mesmo jeito que eu sinto por indianos e africanos. Há muita pobreza no Brasil, e eu lembro da primeira vez que eu fui lá, eu senti como se meu coração partisse. Aliás tem um pedaço do meu coração emdiferentes países pelo mundo pelos quais eu passo...e eu tenho muito amor por aquele povo. Você já esteve no Brasil?

Adrian:
Não, nunca, mas espero ir um dia, especialmente para o carnaval!

Michael:
É maravilhoso, as pessoas são tão doces, e eles ficaram tão felizes em me ver. Sabe, eles estavam tomados por uma euforia, e eu estava feliz por estar lá por eles. Eu queria poder fazer mais - me sinto mal por não fazer o suficiente, realmente me sinto.


SOBRE SER ELE MESMO E SENTIR A DOR DOS OUTROS:

Adrian:
Você não acha difícil se relacionar com com as "necessidades", com a dor, o
sofrimento, quando você aparentemente tem tudo o que você deseja?

Michael:
Não, de jeito nenhum. Viajando pelo mundo, eu me sinto tocado e comovido por tudo o que acontece, especialmente com as crianças. Me deixa emocionalmente doente, e eu sinto muita dor quando vejo esse tipo de coisa. Não posso fingir como se não visse. Me afeta muito. Por alguma razão há uma certa parte em todo show que eu faço em que eu me sinto muito mal e nesse momento eu tenho um pensamento - acho que do sofrimento das crianças e ele me pega toda hora. Não sei porque naquele lugar, é durante "I'll Be There"...os pensamentos vêm e eu tenho que me esforçar para me conter.

Adrian:
Como você gostaria que a História portasse Michael Jackson?

Michael:
Acho que como uma pessoa a quem foi dado a habilidade e talento para fazer o que eu faço, levar a consciência da paz e do amor e o sofrimento das crianças para um nível universal. Tenho criado por música, dança e filme - acho que é essa minha missão, e sou feliz por ter sido escolhido.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Entrevistas de David Willians - Guitarrista que trabalhou por muito anos com Michael Jackson


No ano de 1998, a revista Tribute publicou a entrevista com David Williams, guitarrista renomado que trabalhou com Michael por muito tempo. 


FC – Quando foi a primeira vez que você trabalhou com Michael Jackson e como isso começou?

DW – Eu comecei com o álbum Off The Wall, quando eu fiz todas as partes de guitarra… eu tive o meu próprio álbum Don´t Hold Back with Chansons. James Jamison Jr. e eu tínhamos um grupo musical. Foi um grande sucesso. Ele ficou no top 20 aqui em Londres e nos Estados Unidos, ficou na oitava posição. Mas umas coisas aconteceram com a gravadora que eu não gostei, então eu deixei o grupo. Bem, de qualquer forma, Michael ouviu meu disco e me telefonou, dizendo: “Ei, aqui é Michael Jackson. Eu ouvi seu álbum e estava pensando se você gostaria de vir para uma entrevista para trabalhar para o meu novo disco”. Eu dei uma gargalhada e disse: “Claro, e eu sou Engelbert Humperdink!” Michael deu uma gargalhada no telefone e me disse que eu era muito engraçado, porém ele estava falando sério sobre o assunto. Na entrevista haviam 8 dos melhores guitarristas do mundo (como Steve Lukather). A primeira música que eu fiz foi Rock With You e Michael ficou “encantado”. E então eu fiz as demais músicas do álbum. Eu fiz tudo em 1 hora. Então Quincy Jones e Michael estavam conversando sobre quem seria. Quincy estava falando “não” e Michael “sim” enquanto pressionava o botão rewind (voltando a fita) e ouvindo-a novamente. Eles continuaram conversando por mais um tempo até Michael falar: “Ok, todo mundo pode ir para casa, David você fica!”.

FC – Você já gostava das músicas do Michael antes de trabalhar com ele?

DW – Sim, eu já era um grande fã dos Jackson Five.

FC – O que você acha do Michael como pessoa?

DW – Ele é um cara bobo. É divertido ficar com ele. Ele é como uma criancinha, ele nunca cresce. Como eu. Nós não queremos crescer.

FC – Qual é a sua música preferida do Michael para tocar nos palcos?

DW – Billie Jean tem a minha marca registrada. Eu trabalhei no disco (Thriller) e fiz o solo da guitarra…

FC – Em quantos projetos você trabalhou com o Michael e quais foram?

DW – Todos os discos desde Off The Wall (com exceção do disco Blood On The Dance Floor), Triumph, Muscles, Say Say Say, Victory Tour, Dangerous Tour, Super Bowl e HIStory Tour.

FC – E quanto à sua própria carreira?

DW – Depois do meu primeiro disco Don’t Hold Back, eu fiz um álbum solo chamado David Williams em 1990. No momento, eu não estou interessado nela. Mas eu terei minha própria empresa. Eu tenho uma esposa que eu amo e dois filhos!

FC – Como é o seu contato com Michael Jackson?

DW – Perfeito, embora nós não nos falemos muito no momento. Michael tem um monte de coisas na sua vida acontecendo agora.

FC – O que a sua família acha de você estar em turnê com Michael Jackson?

DW – Ótimo! Toda vez que eu estou em casa minha esposa implora para voltar para o Michael. Você sabe, minha esposa tem três crianças (eu sou o terceiro). Quando eu estou em casa eu ainda estou cheio de adrenalina e energia da turnê. Isto deixa minha esposa um pouco maluca de vez em quando, e é quando ela me pede para voltar para fazer turnê com o Michael.

FC – Qual o concerto que você mais gostou e por quê?

DW – Foi o do Havaí porque minha família estava lá.

FC – Quando você teve a sua primeira guitarra?

DW – Quando eu tinha oito anos de idade. Meu irmão comprou para mim. Primeiro meu pai comprou uma guitarra para mim, mas ele quebrou no caminho de casa (ela não era tão boa de qualquer forma). Meu irmão teve pena de mim e por isso comprou outra.

FC – Você estudou para se tornar um guitarrista profissional?

DW – Sim, mas depois. Eu estudava em casa, eu comprei vários livros que haviam sobre guitarras. A única coisa que eu não pude aprender com os livros foi o ritmo.

FC – Você teve um acordo trabalhando com o Michael? (referente à remuneração).

DW – Excelente! O seu pagamento é tão bom quanto você é.

FC – Vocês saem muito? Como compras e visitando lugares?

DW – O tanto quanto podermos. Esta semana fomos ver o Big Ben, por exemplo.

FC – Então você está dando uma de turista?

DW – Eu sou um turista, quando nós vamos para todos estes lugares, é impossível de se ver tudo, porque às vezes nós temos que trabalhar o tempo todo.

FC – As pessoas te reconhecem nas ruas?

DW – Bem, não nas ruas. Mas eles me reconhecem se nós saímos à noite. Eles já esperam que nós apareçamos.

FC – Qual é a música de toda carreira do Michael que você mais gosta?

DW – É difícil porque eu trabalhei em tantas músicas com ele. Mas eu adoro a música Shake Your Body, dos Jacksons.

FC – O Michael fica bravo quando acontece alguma coisa de errado no palco?

DW – Não, nunca… ele é o cara mais legal.

FC – Quando foi sua primeira performance?

DW – Quando eu tinha apenas dez anos.

FC – Qual é a melhor qualidade do Michael?

DW – Sua perfeição e sua personalidade.

FC – Você alguma vez já errou tudo?

DW – Yeah, claro, é humano. Uma vez, eu comecei muito cedo com Beat It. Eu olhava para os outros, como, vamos lá, toquem! O que há de errado com vocês?

FC – Você pode nos dizer alguma coisa legal que você experimentou com o Michael?

DW – Ha ha. (David tem um ataque de riso e quase cai da cadeira quando se lembra dele). Um dia nós estávamos trabalhando num estúdio, durante as gravações do álbum Bad. Eu entrei no estúdio enquanto os outros já estavam bem ocupados. No estúdio estava Bubbles, o chimpanzé. Eu nunca havia encontrado-o antes. Ele estava vestido, usando jeans, uma camisa de flanela e um chapéu e estava lá sentado com suas costas contra a parede. Eu olhei para ele e pensei que era um animal empanado. Eu comecei a tocar a minha parte da música. Depois de gravar nós ouvimos a gravação e Michael começou a dançar dizendo: “yeah, isso mesmo”. Mas assim que Michael começou a dançar, Bubbles começou a dançar também. Aquilo me deu um grande susto e eu pulei para cima da mesa gritando como um doido. Todo mundo quase morreu de tanto rir. E então Michael disse: “Você ainda não conheceu Bubbles?”. Nós tivemos que parar de trabalhar por uma hora até que todos pudessem se concentrar novamente.

Fonte: Falando de Michael Jackson Blog


Outra entrevista maravilhosa com o guitarrista David Williams,que tocou nas turnês BAD, Dangerous e HIStory

por Bruce Edwin

David Williams: Eu já te disse Bruce sobre turnê com Michael?

Bruce Edwin: Não, David, eu adoraria ouvir.

David Williams: Nós viajamos o mundo. Todo país civilizado, onde sempre havia energia elétrica e TV, nós tocamos. Locais onde nenhuma banda visitou antes. Ele estava fora deste mundo. Nós tocamos na frente de milhões de pessoas. Vimos milhões de pessoas ao redor do mundo.

Bruce Edwin: Eu aposto.

David Williams: E nós fomos tratados como reis. Michael era o rei. Ele é o rei, o rei do pop, e você sabe, eles chamaram-lhe assim por uma razão, porque ele era como a realeza. Nós éramos tratados como a realeza. Ele era amigo de reis e rainhas e príncipes. Nós fizemos tudo.

Bruce Edwin: Uau, eu acredito nisso. É tudo mentira que as pessoas dizem que ele está quebrado?

David Williams: Sim. É mentira. Quando você tem muito dinheiro, você não quer que as pessoas saibam que você tem! Você quer escondê-lo de modo que as pessoas não saibam. Mas quando você não tem dinheiro, você quer que as pessoas achem que você têm. Michael não está quebrado. Ele ainda possui Neverland. Ele só mudou para uma empresa que a qual ele é o cabeça. Ele é inteligente. Ele é brilhante. Ele é um homem de negócios brilhante. Você sabe que ele é dono de quase metade do catálogo dos Beatles? E Elvis. A maioria das pessoas sabe sobre os Beatles, mas você sabia que ele é dono de canções de Elvis também? Paul McCartney disse que não havia dinheiro para comprar os catálogos, e que ele devia investir em catálogos de música e obter royalties, e a próxima coisa que Paul soube, foi que ele tinha feito uma oferta para a compra do catálogo dos The Beatles!. Isso é o quão bom Michael era nos negócios. (...) E cada vez que você ouve uma música dos Beatles, cada vez que toca no rádio ou em qualquer lugar, ele tem que ser pago. E você está tentando me dizer que ele está quebrado?

Bruce Edwin: Não, eu não estou dizendo a você, eu não acredito que ele é ...

David Williams: Não, eu sei. Ele não está quebrado. Você não ganha tanto sendo um estúpido. Ninguém é maior do que o Michael Jackson. Não há até hoje. Nunca haverá. Ele é Michael Jackson. Ele é a maior coisa que sempre foi. Cara, a polícia tinha que sair e nos levar para onde estavamos indo. Tínhamos estadia em hotéis, os mais extravagantes hotéis a cidade. Meus quartos foram ótimos, eles era um homem bonito. Fui tratado muito, muito bem. Bruce, deixe-me dizer-lhe eu morava e comia como um rei. Eu ficava nas suítes, com lustres, frutas em todos os lugares..., mas Michael tinha sempre a cobertura. Mas não apenas a cobertura, ele alugava o andar inteiro de um hotel muito chique.

Bruce Edwin: O quê? O andar inteiro! Sério?

David Williams: Eu não estou exagerando. Que (...) tinha um andar inteiro, cada quarto. Algumas vezes eu ia a pé até lá e ele abrir todas as portas e ninguém poderia ir no andar a não ser que era para estar lá. Quartos eram preenchidos com brinquedos. Salas inteiras eram preenchidas com bichos de pelúcia e brinquedos.

Bruce Edwin: Brinquedos de pelúcia?!

David Williams: Brinquedos de pelúcia?!

David Williams: Ele sempre tem crianças por perto. Ele sempre amou crianças.

Bruce Edwin: Uau. Alguma vez você sentiu que fez alguma coisa indevida?

David Williams: Bruce, eu sempre acreditei que Michael era inocente. Eu nunca vi ele fazer qualquer coisa indevida. Mas se ele fizesse, você pode ter plena certeza que eu teria dito alguma coisa. Eu tinha filhos. Eu não deixaria isso acontecer, se eu tivesse visto. Os pais queriam seus filhos à sua volta. Os pais são os responsáveis pelas crianças também. Eles os traziam.

Bruce Edwin: Como é que tudo começou David, como vocês se conheceram?

David Williams: Eu era um músico. Eu era um cantor. Aposto que você não sabia isso sobre mim, não é? Que eu era um cantor também? Eu era. Eu era um cantor e guitarrista. E eu tinha minha própria banda, e meu único hit próprio. Você sabia disso sobre mim Bruce?

Bruce Edwin: Uau, não, você está falando sério?

David Williams: Inferno, sim, eu sou M.F. sério! Minha banda foi Chanson. Nós tínhamos uma música, foi em todas as estações. Foi um sucesso. Michael ouvia o rádio. Ele ouviu e adorou. Ele me encontrou e me ligou e disse que me amava minha música e amava o meu som e violão e queria que eu tocasse com ele. Ele me pediu para sair em turnê. Eu tinha toda uma vida antes disso. Eu tinha minha própria carreira que estava fluindo bem sozinha. E eu tive que tomar uma decisão, uma grande decisão para sair de tudo isso, porque ele não poderia ter se tornado tão grande. Eu teria continuado, e ficado ainda maior e, quem sabe. Mas eu escolhi tocar atrás de outra pessoa. Mas como eu não poderia? Diga-me Bruce, o que você teria feito? Ele foi o maior músico do mundo! Como eu poderia ter dito não a isso?

Bruce Edwin: Você não podia. Eu não teria.

David Williams: Exatamente, e eu não disse. Então eu o fiz. E nunca me arrependi em um só dia na minha vida. Mas agora eu não posso sair em turnê com ele por que estou sem meu passaporte. Mas não tenho nada além de amor por Michael. Ele me faz bem. Ele sempre me fez bem. E eu não o culpo por nada. Ele não pode ficar esperando por mim enquanto não resolvo esta questão do passaporte. Mas Michael, ele é meu irmão. Eu amo esse homem. Como meu irmão! Não tenha a idéia errada!

Bruce Edwin: Ha ha ha. Ele é gay David ?

David Williams: Não, eu não acho que ele é gay. Ele só age como ele mesmo. Porque ele é apenas doce. Ele é como uma criança. Ele é um gênio. Ele é o mestre. Ele é um gênio puro. Quando ele morrer, você vai ver. O mundo inteiro vai parar. As pessoas não se lembram o quão grande ele é, mas ele é. Ele é tão grande. O mundo vai parar por um minuto.

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David Williams, um músico superior de Los Angeles que já tocou com The Temptations e Marvin Gaye. Depois que Jackson ouviu em 1979, Williams passou muitas horas no estúdio da casa de Michael em Off the Wall, a turnê com ele em 1981 e ainda encontra seu talento "inacreditável.", Diz Williams, "as idéias de Michael são novas. Ele ouve as coisas, sons que estão vindo de outro lugar. "

David Williams morreu em 9 de março de 2009, três meses antes de Michael, em um hospital, em Hampton, VA de complicações de pressão alta. Ele tinha apenas 58. E estaria com Michael também em THIS IS IT.
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