Especiais

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Se o A.M.O.R. vive para sempre, então temos um legado eterno. - LaVelle Smith Jr


Hoje é uma data onde todos estão falando dele. Ele é uma Lenda, ele é o Rei do Pop mas, antes de tudo, ele é meu Amigo.
Eu passei mais de metade da minha vida ao seu lado e compartilhamos momentos incríveis que guardo com muito carinho em meu coração.

Costumávamos deitar no chão ouvindo música muito alta até o limite de nossos ouvidos. Costumávamos dançar "This Place Hotel" (Heartbreak Hotel) pordiversão - ele sabia que era minha música favorita. certa vez disse a ele que a música "Goodbye Yellow Brick Road" do Elton John era uma de minhas favoritas e ele cantou pra mim muito lindamente, até me incentivando a cantar junto (completamente fora do tom). Acabamos rolando no chão de tanto rir disso.

Sinto falta dos telefonemas às 03 da manhã com suas idéias brilhantes. Sinto falta dos nossos papos de como amamos nossas mães. E, certamente, eu sinto falta dele me dizendo como seria dançarmos juntos quando chegarmos aos 70 anos de idade.

As lembranças são inúmeras e muito intensas no meu coração: nunca me esquecerei delas.

Hoje, celebramos sua vida.
Se o A.M.O.R. vive para sempre, então temos um legado eterno.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

| O VERDADEIRO MICHAEL JACKSON |


''Lembro de conversar com Michael entre as tomadas da filmagem de ''Scream''. Você deixa de prestar atenção em sua aparência incomum muito rapidamente, e ele era um cara bacana, muito aberto e de fácil conversa. Sem dúvida, era excêntrico. Mas, para minha surpresa, era carinhoso, curioso, divertido e nem um pouco temperamental. Ele realmente concentrava a atenção em você, o que é algo encantador. Ele queria saber sobre minha religião, minha infância, se eu sabia nadar...

Falamos sobre nossos filmes favoritos. Fiquei impressionado com seu conhecimento sobre cinema estrangeiro. Minha mãe visitou o set de filmagens e, imediatamente, Michael a encantou, pedindo que ela segurasse seu casaco enquanto ele filmava. Dava nela um caloroso abraço e um beijo, a cada dia que deixava o local. Minha mãe o tomou como seu mais novo melhor amigo.

Chegando o momento de atuar para as câmeras, a transformação desse cara relativamente comum em um super-ser, possuído por uma divindade, era algo realmente impressionante, metafísico - difícil de compreender plenamente. 

A oportunidade de vivenciar o fenômeno de seu dom a apenas alguns metros de distância me deu calafrios. Foi o deleite de toda uma vida! Ao longo daqueles dez dias de filmagem, eu senti como se tivesse o único, o maior trabalho do mundo. E eu acho que, talvez, realmente tenha tido.

- por Mark Romanek, diretor do curta-metragem ''Scream''


Fonte: MJ Beats