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domingo, 24 de novembro de 2013

Ajuda para Sarajevo - 24 de Novembro de 1992

Em 6 de Abril de 1992, Sarajevo capital e cidade da Bosnia and Herzegovina foi cercada pelos sérvios bósnios em uma guerrilha durou três anos, causando grande destruição na cidade. 

Dono de todos os recordes e um exemplo de pessoa, mais uma vez o nosso ''Rei da Caridade'' fez a diferença. 



| No dia 24 de novembro de 1992, há exatos 21 anos, Michael Jackson supervisiona o carregamento de 43 toneladas de suprimentos médicos, cobertores, roupas de frio e calçados no avião DC-8 Cargo, dentro de um hangar do Aeroporto Internacional JFK em Nova Iorque. Esse carregamento segue para crianças em Saravejo.











Créditos: MJ Beats


Em 24 de novembro de 1992, Michael anuncia o envio de 2,1 milhões de dólares em suprimentos para Sarajevo no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York.

"BEM VINDOS AO INFERNO" - A História de uma guerra.


“Bem vindos ao inferno”, saudavam os locais em pichações nos muros da cidade, quando os primeiros jornalistas chegaram em 1992 à Sarajevo. A capital da República da Bósnia e Herzegovina, cercada pelo exército iugoslavo, se tornou o foco da guerra que durou mais de três anos culminando com a fragmentação da Iugoslávia e o saldo aproximado de 100 mil mortos.
O conflito foi o primeiro golpe no otimismo histérico do fim da Guerra Fria. A Alemanha se unificava enquanto a sombra da União Soviética desaparecia junto com as ameaças do fim do mundo num holocausto nuclear levantando promessas de que, finalmente, o século sangrento se encerraria numa paz inédita. Mas, ao contrário dos países da Europa Central, como Polônia e Hungria, a Iugoslávia não celebrou o fim do comunismo com fogos de artifício, revoluções e promessas de um mundo melhor.
Ninguém lembra, mas os nazistas não foram os últimos a construírem campos de concentração na Europa. Não foram os últimos a cometer genocídio, a produzirem uma máquina de guerra subsidiada pelo silencio da comunidade internacional. Na década de 90, quando se menos esperava, Sérvios construíram centros, como Omarska,que lembravam Auschwitz e produziram massacres e episódios lamentáveis como Srebrenica, em 1995. Tudo isso contando com a cumplicidade silenciosa de uma comunidade internacional inerte.


"Sarajevo sitiada"

Quando Eslovênia e Croácia declararam independência da Iugoslávia, em 1991, o estado multiétnico da Bósnia e Herzegovina passou a ser disputado por Sérvios e Croatas. Fragmentado num quebra cabeça confuso de religiões, etnias e nacionalidades, os muçulmanos bósnios declararam independência. Mesmo tendo sido reconhecida quase automaticamente tanto pela União Europeia, quanto pelos Estados Unidos, a Bósnia se tornou tudo, menos autônoma. As demandas de seus vizinhos condenaram o estado a uma guerra de mais de três anos e seu povo a uma perseguição sanguinária. Sua capital, Sarajevo foi sitiada com barricadas e atiradores de elite próximos ao parlamento. As frágeis forças bósnias de defesa não tinham como dar conta do Exército Popular Iugoslavo, comandado pela Sérvia.


O cerco de Sarajevo é o mais longo registrado em uma guerra moderna. Durou de 4 de Abril de 1992 até 29 de Fevereiro de 1996. Em estado de guerra, os atiradores na cidade alvejavam crianças, animais domésticos, homens e mulheres que passavam nas ruas para procurar pão ou leite. Ficaram famosas as imagens de cidadãos ordinários correndo entre um prédio e outro em busca de abrigo. No hotel Holiday Inn, construído quando a cidade sediou os jogos de inverno de 1984, os jornalistas de plantão assistiam boquiabertos à escalada de uma monstruosidade que se acreditava perdida no continente.
Crianças fogem de balas em Sarajevo
Com a capital cercada, os Sérvios avançavam sobre território Bósnio dispersando a população local que agora se concentrava em três enclaves principais, declarados área de proteção da ONU, em abril de 1993. Não adiantou muito. Em Srebrenica, em julho de 1995, as forças do general Mladic tomaram o quartel das Nações Unidas e em três dias mataram mais de 8 mil homens. Foi o maior massacre desde a Segunda Guerra Mundial. Tudo isso sob os olhos atentos de uma comunidade internacional muito bem intencionada e disciplinadamente calada.


"Silêncio em congresso sobre direitos humanos"

Para não dizer que não faziam nada, em 1993 foi organizado um congresso sobre direitos
humanos em Viena. Contando com a participação de mais de 170 países, o evento conseguiu consagrar uma carta de prerrogativas e determinações extremamente valiosas para o avanço dos direitos humanos. Teoricamente. Na prática, os participantes eram proibidos de mencionar violações e massacres que ocorriam a menos de 500 km da capital austríaca.



A maravilhosa sensação de que o fim da Guerra Fria em 1991 seria consagrado por uma paz universal ungida pelo respeito dos direitos humanos estava sendo contrariada pela catarse nos Balcãs. O congresso em Viena procurou amenizar as feridas dessa síndrome de orgulho coletivo, mas não funcionou. Somente em 1995, quando a OTAN entrou em ação, foi possível deter as forças sérvias, que até então agiam indiferentes às opiniões de franceses, ingleses, alemães, americanos.... Até lá, mais de 17 mil haviam morrido só na capital bósnia. Mais tarde, no Kosovo, a vigorosa ação internacional seria testada novamente... Com resultados semelhantes.



" Indiferença internacional "

Samantha Power, que na época cobria o conflito para o Washington Post, voltou para os Estados Unidos indignada com a absoluta falta de apoio internacional para impedir massacres que eram tão trágicos quanto previsíveis. Junto com os demais jornalistas em Sarajevo, não compreendia como era possível o exército iugoslavo cometer aquelas atrocidades às vistas de tantos países. No fim, passou a questionar o papel dos Estados Unidos como líder moral depois do fiasco nos Balcãs. Para sua surpresa, pesquisando descobriu que seus conterrâneos nunca tinham feito tanto para impedir um genocídio como no caso da Iugoslávia. Samantha produziu uma longa pesquisa sobre o abismo entre a retórica e a ação dos Estados Unidos. Em 2003 escreveu Genocídio, vencedor do prêmio Pulitzer daquele ano. 
Para muitos, a experiência de cobrir o cerco de Sarajevo e testemunhar o genocídio em solo europeu às portas do século XXI se transformou num compromisso com a memória do conflito. Jornalistas como Misha Glenny e Alec Russell saíram do posto de meros observadores para especialistas na Guerra. Houve também aqueles que pouco queriam lembrar.







[Discurso de Michael Jackson, em 24 de Novembro de 1992]



"As crianças mostram-me em seus sorrisos travessos, o que cada um tem de divino. Essa bondade simples brilha em linha reta de seus corações. Estar com eles nos conecta com a profunda sabedoria da vida. Estas crianças são um lembrete da preciosidade de toda a vida, especialmente os jovens tocados pelo preconceito, ódio e ganância. Sua sabedoria natural o caminho para soluções que estão esperando para ser reconhecido dentro de nossos corações.





As crianças são as idealistas e otimistas mais importantes do mundo. Por esta razão, Heal the World está a organizando o ano Mundial da Criança próximo Congresso, composto exclusivamente de delegados entre 8 e 16 anos de idade. O mundo precisa desesperadamente de sua perspectiva inocente nas questões globais.





Temos que curar nosso planeta ferido do desespero, do caos e da destruição desenfreada que vemos hoje.


A missão de Heal The World, minha missão é curar, pura e simples. Para curar o mundo, começamos a cura de nossos filhos. Hoje, chegamos a trazer presentes para as crianças em Sarajevo devastada pela guerra. Em 1992, Sarajevo tornou-se um símbolo de muita tragédia, mas evitável em nosso mundo. Preconceito e ódio étnico, destruição ambiental, a desagregação das famílias e comunidades com séculos de antiguidade.

Estamos muito contentes em anunciar nesta época especial do ano que nossos esforços estão voltados para casa, para a situação de nossas crianças americanas. Para este fim, estamos planejando o "Convoy EUA". Este será um esforço para ajudar todos os americanos a trabalhar em conjunto por um objetivo: para curar crianças em áreas marginalizadas das nossas cidades.

Neste Dia de Ação de Graças é particularmente especial para mim pelo lançamento da música "Heal The World". Escrevi esta canção para todas as pessoas de nosso mundo, em um esforço para ajudar a alcançar a harmonia global. Todos os rendimentos desta canção vão para a Fundação.

Obrigado a todos por terem vindo. Um agradecimento especial a AmeriCares, por ficar com a gente nesse projeto. A todos vocês que dão suporte a Heal The World com o tempo e doações. Nossas orações e agradecimentos.

Agora, os filhos de África Coro Infantil Escola Internacional das Nações Unidas vai se juntar a mim para enviar mensagens de esperança e paz para as crianças de Sarajevo. Obrigado, eu amo todos vocês. Muito obrigado. "












































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