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domingo, 6 de novembro de 2011

Parece que perdemos um parente - por Malu Mader



Estou absolutamente de luto porque minha vida toda foi muito marcada pelas músicas do do Michael Jackson, desde a mais tenra idade. Lembro que, minha infância, já ouvia todos os discos dele, quando ainda estava no Jackson 5. Ele era criança e já tinha aquela voz quase feminina e fascinante. E eu adoro quando homem canta com voz feminina, assim como o James Brown, apesar de toda a sua virilidade. E o Michael era influenciado por ele.

O Michael tinha um romantismo absurdo e uma sexualidade muito forte. Assim como Stevie Wonder e Marvin Gaye, que também são meus ídolos.

Ele tinha um talento para a música, para a dança… E eu sonhava com todas aquelas músicas românticas e platônicas, porque ele ainda e ra uma criança.

Depois, na minha adolescência, era impossível dar uma festinha sem que 50% das músicas tocadas fossem do Michael.

Quem nunca fez os passinhos moonwalk numa festa é porque estava com muita preguiça.

Nessa época, o primeiro disco solo dele, Off the Wall, foi o que mais me marcou. Tinha outro também, ao vivo, que fazia um revival dele com os irmãos. Eu lembro que assisti a esse DVD mil vezes na casa do Caetano Veloso. E procuro até hoje esse show para comprar e não o acho, coisa de fã mesmo.

Até mesmo na fase em que ele começou a ser crucificado, quando falavam que ele estava decadente, eu ficava inconformada, muito chateada. Mesmo o disco dele que não fez muito sucesso ouço com meus filhos no carro. Adoramos a música “You rock my world”. Devo muitos momentos da minha vida ao Michael Jackson. Nunca parei de ouvi-lo, e sempre com a mesma paixão. É um clássico que vai ficar para sempre. Estamos muito tristes aqui em casa, parece até que perdemos um parente.

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