Especiais

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Não vou passar minha vida sendo uma cor"... O poder de Black or White

Mais do que somente uma canção, Black or White marcou época no mundo da música e levou a carreira de Michael para outros rumos. Foi a primeira música declaradamente de protesto contra sentimentos e atitudes de racismo que ainda nos tempos por volta dos anos 90 fazia parte da vida não só dos americanos, mas de todo o mundo.
Com certeza foi mais uma grande vitória na carreira de Michael, pois o vídeo foi transmitido simultâneamente no mundo todo, tendo milhões de espectadores vidrados assistindo e "escutando" a voz de Michael. Voz essa que dizia que ele não era somente um cantor de voz bonita e canções românticas.
Michael era um ser humano, com sentimentos, com inteligência e estava na hora de dar um grito de basta, um grito para imposição de respeito!
Black or White logo caiu nas graças das pessoas, com suas palavras e fortes e seu ritmo marcante.
Com certeza esta canção é um grande orgulho para os fãs de Michael, pois a partir desta música muito mais se pode conhecer de um homem que não queria passar a vida sendo "uma cor"... Ele sempre será muito mais que isso!

                                                                                                                                                                          - @VankJaxn

"Black or White" lançada em 11 de Novembro de 1991, para o seu oitavo álbum em carreira solo, Dangerous, de 1991. É uma mistura de hard rock com dance e rap. É o single mais vendido e bem sucedido da década de 1990, bem como o que mais permaneceu em primeiro lugar. A música foi escrita por Jackson, com exceção do rap que intercala a canção, promove a unidade racial; a canção ficou em primeiro lugar em mais de 18 países, tornando-se o segundo maior sucesso do cantor, atrás somente de "Billie Jean". Alcançou o topo da Billboard Hot 100, dos EUA, onde permaneceu por dez semanas consecutivas.


Videoclipe

Sinopse

Os primeiros minutos do vídeo apresenta uma versão estendida da música que introduz Black or White, onde um jovem garoto, interpretado pelo então astro-mirim Macaulay Culkin, ouvia a música em alto volume, até ser reclamado por seu pai furioso (George Wendt), que exige que ele desligue o som. O garoto resolve passar por cima das ordens do pai e de luvas, óculos escuros e guitarra na mão, toca poucos acordes com o instrumento, que levado em alta potência, fazem os vidros da casa se quebrarem e manda seu pai para a África. Lá ele encontra Michael, que começa a cantar a música, passando por vários lugares no mundo. No final do vídeo passam várias pessoas de várias raças se transformando uma na outra através do efeito morfo, inédito na época. Terminada a canção, uma pantera sai dos estúdios. Depois disso a pantera se transforma em Jackson. Segue uma sequência passada em um beco escuro de Nova York, onde Michael realiza alguns passos complexos de dança e destrói mensagens racistas pichadas num carro e nas ruas. Por fim, ele vira novamente uma pantera e foge. No final mostra o Personagem Bart dos Simpsons como fâ de Michael Jackson assistindo o clipe.

O video clipe de Black Or White foi transmitido simultaneamente em 27 países, para 500 milhões de pessoas.



Polêmica

O videoclipe foi exibido simultaneamente nos canais MTV, BET, VH1 e FOX e em todo o resto do mundo. No Brasil o vídeo foi exibido no programa semanal Fantástico, da Rede Globo. Assim que o vídeo acabou, a reação foi a mesma em todos os cantos do mundo. Todos ficaram chocados com os quatro minutos finais do vídeo. Na sequência, Michael dançava até que em determinado momento ele quebra uma garrafa de vidro e em seguida estraçalha um carro parado na rua usando apenas um pé-de-cabra. Depois, ainda quebra algumas janelas e em um acesso de fúria rasga a própria roupa.
O trecho foi considerado bastante violento e a polêmica novamente armada pela mídia fez Michael ir a público para pedir perdão pelo vídeo. Michael resolveu cortar os quatro minutos finais do vídeo, para os canais de TV. Em seu comunicado oficial ele afirmou:

"Entristece-me pensar que 'Black or White' poderia influenciar qualquer criança ou adulto a ter um comportamento destrutivo. Eu sempre tentei ser um bom exemplo e, portanto, fiz estas mudanças para evitar qualquer possibilidade de, inadvertidamente, afetar o comportamento de qualquer indivíduo."


Mesmo assim a versão sem cortes ainda foi exibida pela MTV americana entre 01:00 e 04:00 horas, entretanto, Michael determinou que a exibição fosse suspendida.
Para fazer a violência exibida justificável, o vídeo foi alterado digitalmente e mensagens racistas foram adicionadas nas coisas quebradas pelo astro, como: "KKK regras" na vidraça da loja, "Hitler vive" na janela do carro, a suástica, "Não sentem seus traseiros molhados aqui" e "Negros(Nigger que refere-se ao sentido pejorativo da palavra) voltem para casa" no para-brisas, frases dita por racistas americanos na década de 1920 quando um negro sentava em uma cadeira de ônibus e quando desejava que os mesmos voltassem para a África. Muitos ainda criticaram a forma como Michael se comporta no vídeo, acusando-o de expor sua sensualidade, principalmente na cena onde ele fecha o zíper da calça depois de fazer movimentos considerados obcenos na época, alguns interpretaram como um ato de masturbação. Há também agulmas homenagens a cultura pop americana, como na dança sobre o bueiro, onde Jackson homenageia a famosa cena de Marilyn Monroe no filme O Pecado Mora ao Lado, e também a cena onde ele sapateia sobre a calçada molhada, lembrando bastante as cenas de Gene Kelly no filme Cantando na Chuva. No final há uma referência a série animada de TV Os Simpsons, da qual Michael era fã assumido.
O segredo para transformar Michael em pantera foi talvez a única "polêmica positiva" do vídeo, o efeito morfo foi usado pela primeira vez na TV.
Black or White foi incluido em todos os DVD's de clipes que Jackson lançou posteriormente, inclusive o mais bem sucedido dele, o Number Ones, de 2003.

"Interludes" na Dangerous Tour e HIStory Tour

Os quatro últimos minutos e mais polêmicos minutos do clipe foram exibidos nas 2 seguintes turnês que Michael faria ao redor do mundo.Na Dangerous World Tour,no telão aparece "Black Panther",e depois a música "Working Day And Night".apenas na 1ª fase da turnê Na HIStory World Tour ele faz a mesma apresentação no telão e depois cantava a música Dangerous.2º parte















Preto Ou Branco

Levei minha garota numa balada no sábado
Cara, essa menina está com você?
Sim, nós somos um e a mesma pessoa
Agora eu acredito em milagres
E um milagre aconteceu esta noite
Mas, se você está pensando sobre minha garota
Não importa se você é preto ou branco

Eles publicaram minha mensagem no Saturday Sun
Eu tive que falar pra eles,
Eu não estou atrás de ninguém
E eu falei sobre igualdade
E é verdade, esteja você certo ou errado
Mas, se você está pensando sobre minha garota
Não importa se você é preto ou branco
Eu estou cansado desse mal
Eu estou cansado dessa coisa
Eu estou cansado desse negócio
Improviso quando a coisa fica preta
Eu não tenho medo do seu irmão
Eu não tenho medo de jornal
Eu não tenho medo de ninguém
Menina, quando a coisa fica feia
"Proteção para gangues, clubes e nações
Causando aflição nas relações humanas
É uma guerra de territórios numa escala global
Eu preferiria ouvir os dois lados dessa história
Veja, não se trata de raças,
Apenas lugares, rostos
De onde seu sangue vem,
é onde fica o seu lugar
Eu já vi o brilhante ficar mais opaco
Eu não vou passar a minha vida sendo uma cor"
Não me diga que você concorda comigo
Quando eu te vi chutando poeira em meu olho
Mas, se você está pensando sobre minha garota
Não importa se você é preto ou branco
Eu disse se você está pensando em ser minha garota
Não importa se você é preta ou branca
Eu disse se você está pensando em ser meu irmão
Não importa se você é preto ou branco
É preto, é branco
É duro para todos sobreviver
É preto, é branco, whoo!










Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário sobre este post!